Always remember: Elvis is dead, gravity kills and happiness sucks!

quarta-feira, dezembro 21, 2005

It was only a kiss...

Coming out of my cage
And I've been doin' just fine
Gotta, gotta be down
Because I want it all

It started out with a kiss
How did it end up like this?
It was only a kiss
It was only a kiss

Destiny is calling me

Open up my eager eyes
Cus I'm Mr. Brightside

terça-feira, dezembro 20, 2005

Eu quero matar Tara Reid

Acredito, de verdade, que é muita estupidez desejar a morte de alguém que não se gosta. "Eu espero que ele morra". Tá, todo mundo fala isso. Mas tem quem fale de verdade e tem que fale por falar. Acho que a maioria não se leva a sério quando fala isso.

Mas que tem gente altamente dispensável, ah isso tem. A bola da vez pra mim é Tara Reid. Descobri uma madrugada dessas que ela tem um programa no E! (que também é dispensável) onde fica rodando por paraísos tropicais, freqüentando baladas e gastando tubos de dinheiro. Todo isso com uma câmera ligada.

Anh. Tô enganado ou seria algo como "sinta-se como é ser amigo de Tara Reid e freqüentar baladas VIPs por um dia"? No, thanks. Mas numa dessas mesmas madrugadas fiquei fantasiando cenas que seriam antológicas:

03 - Enquanto dirige e fuma, ela perde o controle da Ferrari de algum playboy otário que está achando o máximo aparecer no programa de Tara Reid. O carro bate num paredão e os três (não se esqueça do cinegrafista) morrem.

02 - Um grupo de ativistas radicais que defendem os direitos civis e religiosos do povo makaulê-n'boe, uma etnia com apenas 17 sobreviventes resolve chamar a atenção do mundo currando a loirinha durante uma "fantástica" visita à Casa do Elefante, um hotel seis estrelas cravado no meio da savana.

01 - Durante um mergulho, Tara se enrosca numa rede e se afoga. Não morre, mas a falta de oxigenação cerebral transforma a vagabundinha de Hollywood num eterno sorriso que baba.

Acredito, de verdade, que é muita estupidez desejar a morte de alguém. Mas eu quero que Tara Reid morra!

domingo, dezembro 18, 2005

A revolução dos bichos (ou da bicha)

Era uma vez... Não, não era uma vez. Existe forma de começar uma história sem ser "Era uma vez..."? Enfim, a criatividade manda invetar outro começo. Mas a preguiça prevalece, e deixa o tal "Era uma vez..." ficar. Isto posto, era uma vez um bosque. Lá viviam o gambá (que se julgava gavião), o porquinho (que se achava periquito) e o peixe (que morava no lago, lá longe). Lá era morada também de um veadinho. Isso, um veadinho. Como o "Bambi".

Apesar de serem vizinhos, os quatro bichinhos não eram amiguinhos. Eles se respeitavam às vezes, mas normalmente brigavam. Principalmente aos domingos. Às vezes acontecia de eles (principalmente o gambá e o porquinho) reunirem amigos e brigarem entre si. Vez ou outra dava até óbito, e algum bichinho acaba morto e empalhado.

Sem dúvida que todos falavam que a rixa entre o gambazinho e o porquinho era a maior de todas. E todos tiravam sarro do veadinho. Afinal gambá e porco podem até feder, mas não são representantes dos gays. O veadinho já estava cansado disso. Ele estava com vontade de mandar o porquinho e o gambá pro inferno. Fazia tempo que ele não podia brigar de igual pra igual com os dois. Então ele resolveu reagir!

Para isso, o veadinho foi conversar com um leão. E o leão ensinou meia dúzia de truques pro veadinho. Mas o leão não deve ter gostado muito do veado, porque não demorou muito e ele virou amigo do porquinho. Um tremendo falso, aliás, porque esse mesmo leão já tinha sido amigão do peixe. Mas os conselhos do leão surtiram efeito no veadinho, e ele virou um lutador.

Então o veadinho começou o ano e derrotou todo mundo do bosque: o gambá, o porco e o peixe. E levou o título do bosque. Veio então a copa da floresta. E o veadinho seguiu lutando e ainda venceu a galinha que falava espanhol e o urubu do sul. Na verdade o urubu não era urubu. Mas o veadinho só sabia que esse bicho usava uma camisa parecida com a do famoso urubu da praia. E "pimba"! Não é que o veadinho ganhou do urubu do sul e levou o título da floresta?

Mas no torneio da selva o veadinho se deu mal. Tanto que um monte de bichinhos arrebentaram a fuça do veadinho. Teve até um ratinho - que só usava preto - que cagou no torneio inteiro. E nesse monte de merda, quem se deu bem foi o gambá - que estava acostumado com lugares fedorentos. E todo mundo achou que o gambá era o maior bichinho do mundo. O veadinho estava de novo com medo!

Teve então o campeonato do ecossistema e todo mundo queria ir ver. Pra chegar lá o veadinho teve que pegar carona num pássaro. E lá chegou o veado na floresta das carpas. E um monte de bichinhos foram pra lá também. Primeiro o veadinho camelou pra vencer o primeiro bichinho (que vinha mesmo da terra dos camelos). "Agora fodeu de vez", pensaram. O veadinho iria enfrentar as girafas da terra do leão (outro leão, não aquele amigo do porco). "Derrota certa", todo mundo pensou.

O veadinho tremia. "A parada será dura", arriscavam uns. "Vai ser uma cacetada das boas", apostaram outros. Mas todo mundo esqueceu que no fundo o veadinho não representa os gays à toa. Então "cacetada" das boas e parada "dura" é com ele mesmo. Pra ajudar, as tais girafas na verdade eram antas. E o veadinho ganhou a briga.

Agora o veadinho voltou pro seu bosque. E mandou o gambá, o peixe e o porquinho tomarem no cu!

sábado, dezembro 17, 2005

Punk rock demerol

São Paulo é foda. Tem metrô que fecha cedo na sexta à noite. Tem trânsito na Av. Paulista à 1 da manhã. Buzinaço, impaciência, barulho e xingamentos. E tem punk rock. Tem gente de cabelo ensebado e um ar blasé que diz que é música indie. Não é não! É punk rock, e aquele cara mandou todo mundo ali tomar no cu. E eles acharam o máximo. Recusou-se a tocar Placebo e mandou Nirvana pra fechar.

"Eu Nunca Vou Parar de Beber" é dos Pedrero do Espírito Santo, mas quem eu vi foi o tal Zefirina Bomba da Paraíba. Viola distorcida, bateria incompleta e contra-baixo. Três, quatro acordes e nada além de gritos quase incompreensíveis. Renovei meus votos!

Faz tempo, mas voltando pra casa eu entendi. Entendi que foi mais do que a maturidade gostaria e bem menos do que a saúde determina, mas eu logo saquei que nenhuma substância química libera tanta dopamina e endorfina quanto música: punk rock e hard core. Por eles sangra-se e faz-se sangrar.

Morfina, diamorfina, ciclozina, codeína, temazepam, nitrazepam, fenobarbitona, sódio amital, dextropropoxifeno, metadona, nalbufina, petidina, pentazocina, buprenorfina, dextromoramida e clormetiazola. As ruas estão cheias de drogas pra infelicidade ou dor. A mim me basta o punk rock demerol.

terça-feira, dezembro 06, 2005

Faz tempo...

E lá se foram três meses. Quase noventa dias, sim senhor! Aconteceu coisa pra caramba nesse tempo. Coisas que merecem considerações e notas:

- Eu vi um show do Slipknot (nota 9,5)
- Outro do Weezer (nota 9,75)
- Dormi em aeroportos (nota 3,5)
- E também atrás da Arena da Baixada (nota 7,0)
- tomei ônibus sozinho em Curitiba (nota 5,5)
- E também em Porto Alegre (nota 8,0)
- Fiquei bêbado de cerveja com o Medina... (nota 6,0)
- ...numa segunda à tarde... (nota 9,5)
- ...enquanto assitíamos a DVDs... (nota 7,0)
- ...com insanidades dos anos 80 (nota 9,0)
- Li um livro numa terça de sol na Praça da Alfândega (nota 9,5)
- O livro em questão é Clube dos Corações Solitários (nota 9,5)
- Café Paris é meu lugar predileto em Porto Alegre (nota 8,0)
- Lemon pie, lemon pie. Always, lemon pie (nota DEZ)

É bom estar de volta!

PS: Fantasmas só dão medo quando a gente não os vê. Do contrário, tornam-se apenas mais um numa lista. Quase insignificante! Sim, é bom estar de volta e inteiro.